São ecos sobrepostos que me passam
E a hora espaçam sobre o universo...
Ímpetos foscos que em trevas imerso,
Plumas audazes que meus olhos trespassam...
Passos de areia se esvaem, não contam.
Não tomo parte em nada que exista
Aspiro a mais do que a vida me avista
E peça a peça meus sonhos desmontam.
O meu grande amor (por coisa nenhuma)
O ódio – paixão que o tempo me esfuma
Matando de raiva toda a esperança...
E volta ao passado, e nele se exuma,
E torna o que foi em poeira e espuma,
Ao futuro cansado que destrança...
Escrito por Kismet
Um pouco de música :: Evanescence - "Missing"
FONTE
5 Comentários:
Jinho
ler-te é sempre um enorme prazer!
Bjx e bem hajas por partilhares a tua escrita.
Como sempre, os poemas deixados NA ESCURIDÃO DA NOITE, são todos um sonho para reflectir.
Bjinho,
Pedro Nobre
Este teu poema, para não variar, tem um vocábulo muito rico e diversificado. E, ao contrário de escritos anteriores não tem um efeito que choque, ao utilizares palavras pesadas (ensanguentadas mesmo), o seu efeito é mais de reflexão... mesmo assim referes as "trevas" o "ódio" a esperança que morre às suas mãos... mas mais que isso, a reflexão está sempre presente. Um grande regresso ao nosso espaço minha amiga ;)
Um beijinho, João.
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