
Do espaço sideral
De fronteiras desconhecidas
Vejo do cima
A terra onde vivemos
Quem disse que é um planeta azul?
A mim parece-me mais verde
Vejo rios, mares
Verdes
Tingidos de verde
Sangue de biliões de esperanças
Moribundas
Que apenas esperam secar por completo
Enquanto não morre
A esperança sangra
Enquanto nos vamos enganando
Enquanto acreditamos
Em coisas mesquinhas
O céu, o destino, o amor
Que coisas essas
Para mim apenas servem
Para ir sangrando
Todas as esperanças
Escrito por Ricardo






5 Comentários:
Que posso dizer deste poema? Posso referir que "foge" um pouco do estilo dominante do blog... Fala-se de amor, mas num modo diferente, e apresenta-se a esperança como um "ser físico" capaz de sangrar...na realidade este poema apresenta até uma linguagem cuidada, mas violenta... mas apesar disso é atraente à vista, muito simbólico. Uma boa estreia, espero poder ler mais escritos teus por aqui...
Um abraço, João
Bem vindo.
Bjs
Obrigado por te juntares à nossa familia, NA ESCURIDÂO DA NOITE, esperamos muitos poemas como estes, pelo é essa a nossa esperança.
Bem vindo ao nosso blog que agora também é teu...
Um Grande abraço.
Pedro Nobre
Uma realidade do mundo onde vivemos
muito bom este poema...
UM ABRAÇO.
PAULO SILVA.
sua poesia é linda.
Apoetisa
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