
Hoje a minha amiga não me está a observar
Também não sei o que lhe dizer, a inspiração não abunda
Mas sinto-me triste por não poder amar
Em tempos sentia-me venturoso
Até me fizeste renascer
E de novo fiquei receoso
Pelas figuras que me viste fazer
Traçado já estava o meu fado
Que me levou a reflectir
O teu sorriso rasgado
Que todos os dias to via repetir
Já à muito não gostava de alguém assim
Foi bom no teu caminho cruzar
O teu rosto de cetim
Não consigo parar de pensar
Sou um trovador
Para ti o meu corpo queria oferecer
Neste poema de dor
Que te estou a escrever
Na rua, o cair da chuva sobre a tormenta
De gota a gota atenuando o sofrimento
Que já não se aguenta
Para evitar e não ver mais tudo cinzento
Sinto-me infeliz por não te ver
Este segredo te quero recitar
Mas agora em silêncio irei sofrer
Esperando pelo teu acenar.
Escrito por Pedro Nobre (08/08/2005, 21h33)
6 Comentários:
Um abraço, João
abraço
Gostei muito dete poema carregado de sentimento, bem haja por partilhares palavras tão bonitas e tão sentidas...
Bjs grandes
The Love is...
Um abraço.
apoetisa
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