
Invadiu a madrugada
Como se fosse dia
Caminhando pela estrada
Sozinho nada sentia
Aqui e ali descansava
Numa pedra ou num rochedo
E depois continuava
Pela madrugada sem medo
Sempre sem rumo certo
Continuava a andar
Julgando que estava perto
Sem saber quando chegar
Chegou ao fim do caminho
O seu corpo estremeceu
E viu que não estava sozinho
Quando o dia amanheceu.
E quem era? Era eu?
Na sombra dos passos meus...
A companhia que eu tinha
No luar da madrugada
Era a presença de Deus.
Escrito por Paulo C. Silva
3 Comentários:
Obrigado por este poema, Paulo. Acredita que foi sentido pessoalmente por mim...
Um abraço, João.
Bjs
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