
Dentre tudo em que a vida nos faz crer
Ressalta Amor em dúbias convenções
Pois finge nos humanos corações
Promessas que se cumprem em se esquecer.
Se o sonho não compraz, nos faz crescer:
Transforma-nos em cópias dos ladrões
Enquanto estes felizes foliões
Se esquivam até Amor não mais se ver.
E caso o Tal se acha mais bondoso
Destina-nos um fim mais horroroso:
Sepulta-se sem fim num casamento.
Pois saiba Amor que o Homem viveria
Melhor sem essa falsa companhia
Que esconde na Amizade o seu contento.
Escrito por Kismet
3 Comentários:
Tantas vezes o Amor!!!
Amor que faz, sorrir e crescer...
Ah o Amor...
Tantas vezes o Amor!!!
Amor que nos faz sofrer e chorar, até as lágrimas se perderem para além do mar...
Ah o Amor...
Uma faca de dois gumes...
Muito bonito.
Bjs Nadir
Este teu poema, creio eu, é uma sátira muito bem conseguida ao "amor" que se "convenciona" na nossa sociedade. Gostei muito.
Um beijinho.
Enviar um comentário
<< Página Inicial