Relembro neste poema palavras outrora escritas
Isso do “Poeta ser um fingidor”
Todos os sentimentos por mim aqui descritos
Asseguro-vos que se tratam realmente da minha dor…
Nada agora me impede de ser feliz
Outrora assim não era…
Mas uma máscara de PAZ fiz…
Onde havia a mágoa que desespera
Respira agora outro sentimento.
Esperança… e o fim do tormento.
Nota do autor: As pessoas que contactam comigo, quer me conheçam pessoalmente ou por intermédio da Internet costumam confessar-me o seu gosto pela minha escrita. É óbvio que fico satisfeito por isso, mas existem aspectos peculiares na escrita que faço que a tornam, eu não diria “fraca”, mas “limitada”. Limitada porque a minha escrita é sempre sofrida, impregnada de sentimentos de melancolia perante assuntos que acabam por ser perfeitamente banais. Limitada porque sou incapaz de usar outras “máscaras” e criar algo que aborde outros temas, que não a tristeza. E o que é perfeitamente perturbador… limitada, porque apenas me sentindo “blue” sou capaz de “produzir”. Esta é uma fraqueza imensa, porque eu gosto muito de escrever, mas ironicamente, quando estou “alegre” e de espírito leve não consigo escrever, por isso a minha falta de inspiração deriva do facto de eu estar bem na vida… e quando escrevo… quem me conhece, sabe logo que algo me aflige… Quero aqui afirmar que estou a tentar mudar este aspecto bastante desagradável… Para todas as pessoas que me conhecem e têm colaborado neste blog, eu dedico este poema… bem hajam.
Escrito por John (13/08/2005)
2 Comentários:
Já falamos sobre isto, sabes bem que gosto muito de te ler, não considero que a tua escrita seja "limitada", muito pelo contrário.
Que continues sempre a brindar-nos com os teus poemas, as tuas reflexões.
Seja na alegria ou na tristeza, há sempre alguém que com certeza se vai identificar ou rever nas tuas palavras, a mim acontece-me frequentemente, é "caricato", lermos outras pessoas e vermos o que estamos a sentir em determinado momento tão bem relatado, melhor do que nós proprios seriamos capazes de descrever...
Recordo aqui o teu conto "Procurar esquecer" que adorei ler e fiquei muito feliz por o teres partilhado, é um bom exemplo do que acabo de dizer atrás, eu que "viajo" tantas vezes em conversas solilóquias, nunca o consegui colocar em palavras, tu no entanto, conseguiste descrever exactamente essa tua viagem, que identifiquei logo como sendo as "minhas" viagens ao meu "Eu".
Bem hajas por partilhares coisas tão belas connosco.
Bjs grandes
Nadir
Bem Haja por existires. Seres humanos com tu, já existem poucos.
Xau! Fica bem.
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