
Resguardada ao sereno alma gentia
Vieste dentre o caos criança informe
Semífero condão da treva fria
Na senda do perdão do céu disforme
Destilando-me em dor e em agonia
Sobre os raios de horror da luz do dia
O duvidoso lúnio em mim parando
O meu divino brio destituído
Destino de terror tempo puído
Nas torres do silêncio* descansando.
*nome dado às torres em que os Pársis da Índia expõe os corpos dos seus mortos para serem devorados por abutres, segundo a religião a que chamam dacma.
Escrito por Kismet
2 Comentários:
Um Beijinho.
Enviar um comentário
<< Página Inicial