Duas
horas de Poesia, Música, Conversas Poéticas, Agenda Cultural, Rubricas, na sua
RTA às quartas-feiras a partir das 23h00 com Pedro Nobre & Rute Antunes,
nós esperamos por si...
Portugal
(de nome oficial República Portuguesa) fica
situado no sudoeste da Europa, na zona Ocidental da Península Ibérica e é o país
mais ocidental da Europa, delimitado a Norte e a Leste pelo reino de Espanha e a
Sul e Oeste pelo Oceano Atlântico. O território de Portugal compreende ainda as
Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, situados no hemisfério norte do
Oceano Atlântico.
Durante os séculos XV e XVI, Portugal era a maior potência económica, social e
cultural do mundo, com um vasto império mundial. É hoje um país desenvolvido,
economicamente próspero, social e politicamente estável e humanamente
desenvolvido. Membro da União Europeia desde 1986, é um dos países fundadores da
Zona Euro, NATO (ou OTAN) e da OCDE.
Capital
Lisboa (38°42'N 9°11'O) Língua oficial
Português
Governo
Democracia parlamentar Formação
(868 d.C.)
- Independência: 24 de Junho de 1128
- Reconhecida: 05 de Outubro de 1143 Área
- Total: 92,391 km²
- Água: (%) 0.5
Ainda aqui estou, vivendo o ciclo… na escuridão Tentando ver por onde vou… escapando à solidão. Os dias que passaram ainda não chegam Para escapar ao ciclo fatal De melancolia e sofrimento, Continuo a acordar Com o teu rosto no pensamento. Remoendo as tuas palavras Que me jogaram no chão… No buraco sem fundo Onde ainda me sinto Cair… Algum grande mal… devo ter cometido, Talvez numa vida passada Para merecer tão grande castigo… E carregar uma alma tão pesada Carrego-te sempre comigo, Quero esquecer-te e não consigo Procuro sair de cena Deslizar pela minha imaginação, Deixar de vez esta corrente Fatal que me arrasta… Continuo a ver a estrada escura. As nuvens ainda tapam o sol O dia vai passando… E eu na letargia Literalmente no fundo do poço Esperando que alguém me dê a mão. O dia vai passando Indiferente ao meu sofrer Afinal, quem sou eu?... Para esperar, ou merecer tal graça? Sou apenas uma sombra… um mísero fantasma Que não deixa qualquer marca Por onde passa… Admito que não me conhecia sequer, Desconhecia esta capacidade De sofrer De me expor, sem saber O que ia acontecer. Soubesse eu… Teria feito o que fiz…? Questões que surgem, Na negra tarde… Onde me perco, e elas vão surgindo Sempre as mesmas… E respostas? Sempre as mesmas: Não sei… Não sei o que faria Se atrás no tempo voltasse, Creio até que acabaria Exactamente por fazer o mesmo. Porque o sentimento Não se compadece Com fraquezas. É forte demais… acaba por anular A força da razão, Que procura evitar Males que virão, Mas aí está: o cerne da questão Como saber que o mal ia acontecer Sem o caminho percorrer?... A tarde torna-se noite, A noite… sagrada noite… chega enfim Mais um dia que está a acabar Porém, sei bem que o fim Só há-de chegar, quando os olhos fechar, E nos sonhos entrar… E tudo voltar a viver. E tudo isto já eu sei que vai durar Até de manhã acordar E o ciclo recomeçar…
João gostei muito do modo como expressas os teus sentimentos para o poema. Sofrer faz parte da vida. Ninguém gosta sentir este travo amargo, mas quem já não sentiu? Todos nós e se alguém disser que não, é porque realmente nunca amou. Um abraço.
...bem...eu também acho o mesmo que o Peter...afinal...acho que quando se ama verdadeiramente...tem-se que lutar até ao fim por esse amor...para mais tarde não ficar remorços que se podia fazer mais e não se fez...e portanto...não te arrependas do que fizeste...porque se algo falhou...é claro que dói...mas a vida é assim...são etapas e etapas que se nos deparam e que nos coloca à prova...e com as quais aprendemos e muito...força para esta novacaminhada...
4 Comentários:
Bom domingo.
Bjos.
Perante tanto sentimento e tanta dor, fiquei sem palavras...
Muito bonito
Bjs
Nadir
Muito bonito o teu texto.
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